Dunga diz que Argentina é que deve se preocupar com seleção brasileira

    25/06/2010

    Treinador reclama da retranca lusa, garante Elano na próxima partida e aproveita para lembrar retrospecto positivo contra argentinos.
    Calmo, mas não contente. Assim estava Dunga na coletiva após o empate sem gols do Brasil com Portugal. O treinador lamentou o resultado na partida em Durban, apesar de ele ter garantido o primeiro lugar da chave. E aproveitou para deixar claro que a seleção não teme qualquer que seja o adversário, muito menos os argentinos.
    Foi um jogo difícil, Portugal pôs quase todos os jogadores atrás do meio-campo. Foi uma partida cheia de faltas, truncada, mesmo assim tivemos duas ou três chances. Não estamos felizes, pois queremos ganhar sempre.
    Perguntado por um jornalista argentino se temia um confronto com a seleção de Maradona, Dunga foi objetivo.
    Nós estamos pensando nos adversários que temos pela frente. Se o Brasil tem que se preocupar com eles (argentinos), eles também devem se preocupar com a gente. Eles devem se lembrar do resultado das eliminatórias (Brasil ganhou na Argentina por 3 a 1 em Rosário).
    Para a partida de segunda-feira, pelas oitavas de final, Dunga confirmou o retorno de Elano. O meia, que sofreu uma pancada no jogo contra a Costa do Marfim, foi poupado contra Portugal.
    É seguro que ele joga. Está tranquilo.
    Por GLOBOESPORTE.COM Direto de Durban, África do Sul

  • Fifa descarta intervenção na briga entre Parreira e Domenech

    23/06/2010

    A Fifa não vai se manifestar sobre a questão entre Carlos Alberto Parreira e o francês Raymond Domenech, que se recusou a cumprimentar o brasileiro ao final da partida entre França e África do Sul, vencida pelos anfitriões por 2 a 1, na última terça-feira.
    A Fifa sempre promoveu a campanha do Fair Play, mas não vai fazer comentários sobre o caso, limitou-se a dizer o porta-voz da entidade, Pekka Odriozola, nesta manhã de quarta.
    O motivo da recusa de Domenech seria o fato de que o treinador brasileiro teria dito que a França não merecia estar na Copa depois do polêmico gol que garantiu o empate contra Irlanda por 1 a 1 e a consequente classificação dos campeões mundiais de 1998.
    Na repescagem das Eliminatórias, faltando alguns minutos para o fim da segunda partida, o atacante Henry dominou claramente a bola com a mão, e cruzou para o zagueiro Gallas marcar o gol que eliminou os irlandeses. O árbitro da partida não viu a infração e o gol não foi anulado, o que causou revolta entre os irlandeses.
    A Fifa também afirmou que o espanhol David Villa não será punido por ter agredido o hondurenho Emilio Izaguirre no jogo da última segunda, em Johannesburgo, vencido pela Espanha por 2 a 0, com dois gols do próprio Villa, já que não foram encontrados motivos para isso.
    Site Terra

  • Confiança do grupo aumenta após vitória sobre a Costa do Marfim

    21/06/2010

    Jogadores reconhecem que bom resultado serviu para aliviar a pressão. A vitória por 3 a 1 sobre a Costa do Marfim, no último domingo, no Estádio Soccer City, em Joanesburgo, valeu ao Brasil mais do que a classificação antecipada para as oitavas de final da Copa do Mundo. O triunfo diante dos africanos serviu também para levantar o moral e aliviar a pressão sobre os comandados do técnico Dunga. Com o bom resultado, a seleção alcançou seis pontos e poderá entrar em campo sem a obrigação de vencer Portugal para seguir na competição.
    - É sempre bom vencer e convencer. Isso traz confiança para o grupo. Agora é relaxar porque a pressão é realmente muito grande, mas pensando em Portugal, porque não vai ser uma partida fácil. Conseguimos jogar contra uma seleção forte e veloz, com a qual Portugal empatou, e vencer com placar amplo. Isso nos dá confiança - admitiu Julio Cesar.
    O grupo G, formado por Brasil, Portugal, Coreia do Norte e Costa do Marfim, foi definido por Kaká como "o grupo da morte", e a partida contra os marfinenses teve status de decisão.
    - No chamado grupo da morte, classificar com uma rodada de antecedência é importante e dá mais motivação. Esse era um jogo fundamental. Uma derrota ou uma vitória decidia tudo dentro do grupo. A nossa postura foi de um jogo decisivo.
    Em uma partida na qual o adversário explorou bastante a força física, brilharam as estrelas de Elano e Luis Fabiano. Só que talento individual não é a tônica deste time. O goleiro Julio Cesar chegou a brincar com o constante uso da palavra "grupo" para definir os vinte e três atletas que compõem o elenco da seleção durante entrevistas concedidas pelos jogadores.
    - O grupo está bem focado, está bem unido. A gente sempre frisa o grupo, e as pessoas comentam e vocês (jornalistas) também. Eu acho que isso é uma filosofia que o Dunga conseguiu impor dentro desse grupo, e aqui não tem estrelismo, não tem protagonista. São vinte e três titulares - explicou o camisa 1.
    A seleção brasileira entra em campo para enfrentar Portugal, às 11h (horário de Brasília), da próxima sexta-feira, em Durban.
    Por Thiago Correia e Thiago Lavinas-globo.com

  • Apesar da ansiedade, Dunga destaca segundo tempo da estreia da seleção

    16/06/2010

    Após a vitória por 2 a 1 sobre a Coreia do Norte nesta terça-feira, em Joanesburgo, o técnico Dunga disse que o Brasil sentiu a ansidedade do primeiro jogo na Copa do Mundo, mas melhorou no segundo tempo. O comandante da seleção explicou as substituições feitas na partida (Elano, Kaká e Felipe Melo saíram para as entradas de Daniel Alves, Nilmar e Ramires) e falou sobre a dificuldade de enfrentar equipes que armam fortes retrancas. Confira os principais pontos da entrevista coletiva:
    Ansidedade na estreia
    - A estreia é sempre difícil, tem aquela ansiedade após um longo período de treinamento. Não só eu como os jogadores esperam uma melhora na próxima partida. Todo mundo quer fazer gol e ninguém quer levar. O importante é que o time teve mais velocidade no segundo tempo. O espírito é esse. Não podemos nos contentar com o que passou. A gente quer sempre mais.
    Quem jogou melhor: Brasil ou Alemanha?
    - Todas as seleções têm de jogar com eficiência. Sem isso não se chega a lugar nenhum. A Alemanha fez um placar mais dilatado, mas o Brasil fez uma boa partida no segundo tempo. No primeiro, a gente não tinha pego o mecanismo certo do jogo, o que aconteceu depois
    Por que Nilmar e não Julio Baptista na vaga de Kaká?
    - Eu tenho 23 opções no elenco. Se fosse apenas substituir um pelo outro, eu optava pelo Julio Baptista. Mas eles (coreanos) estavam em linha. Por isso eu quis colocar um jogador para dar mais velocidade, e esse era o Nilmar.
    Brasil joga melhor contra adversários mais fortes?
    - Quando se enfrenta uma seleção ofensiva, você tem espaço. Quando um time joga fechado, fica difícil. É preciso acelerar o passe, tem que ter persistência. Mas a nossa movimentação foi perfeita no segundo tempo, principalmente quando passava o Maicon. E criou bastantes oportunidades.
    - O Robinho tem uma versatilidade grande, faz várias funções. Estou feliz por esse crescimento dele. Lembro que no ano passado, quando ele estava no Manchester City, vocês (jornalistas) queriam ele fora da seleção. Eu lembro bem disso, tenho memória de elefante.
    Daniel Alves x Elano
    - É uma opção tática que a gente tem no plantel, e depende de como o jogo está se desenrolando. Eu queria usar o chute de longe do Daniel, não estávamos tendo essas oportunidades. Temos essa opção no elenco, mas o Elano continua jogando.
    Importância do saldo de gols
    - Temos que ver como eles (Costa do Marfim e Portugal) vão jogar contra a Coreia né? Não temos como prever o futuro para saber se o saldo será decisivo. Mas nós queremos jogar melhor.
    Globo.Com

  • Brasil pega Coreia do Norte para extravasar 26 dias de reclusão

    15/06/2010

    Depois de três anos e dez meses de era Dunga, 26 dias de reclusão e uma preparação fechada, a seleção brasileira enfrenta a desconhecida Coreia do Norte para mostrar tudo o que foi feito até agora, de Curitiba à África do Sul. A equipe terá surpresas na escalação? Novidades táticas? As respostas serão dadas nesta terça. O duelo com os asiáticos ainda marcará a estreia de seis brasileiros em Copas: Julio Cesar, Maicon, Michel Bastos, Felipe Melo, Elano e Luís Fabiano.
    site uol

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